terça-feira, 29 de setembro de 2009

O teu Bis.

Todo dia é dia, tudo em nome do amor, teus passos estão por perto
Teu cheiro, teu toque, tua voz.
Não sumiram, estão aqui comigo, perto ou não, eu continua sentindo
Nadando contra a corrente, eu quero quebrar todos os relógios
Parece incrível amor, incrível.
Até o tempo passa arrastado quando eu estou do teu lado
Eu fico de noite fechando e abrindo a geladeira lembrando as tuas brincadeiras.
E eu não sei que horas dizer. Me dá um medo, que medo..
Me dê de presente o teu Bis?
O gosto dele estará pra sempre na minha boca
E eu estarei sempre feliz
Eu participo do teu jogo...
Hoje eu não tenho mais escolha.
Participo do teu jogo.
É tão certo quanto o calor do fogo.

O gosto diferente.

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos,
dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.

Não me mostre o caminho certo, as idéias perfeitas, porque eu sinceramente não vou acertar sempre, não me diga o certo porque o certo...
Não me satisfaz.
Se me achar estranha, esquisita, fora do padrão. Por favor, me respeite porque eu também tive que aprender a me respeitar.

sábado, 26 de setembro de 2009

Lembre-se de mim.

Se você vir um par de sapatos, um para cima outro pra baixo
Ou um surfista elegante de sociedade
Se você sentir que está ventando demais e não tiver agradável
O vento que estava tão bom
Então lembre-se de mim
Com minha hipocrisia
Um amor como o nosso está fadado a acabar
E eu já não tenho mais fôlego pra soprar a fogueira
Você parece barata tonta, envenenada por Rodox
E teu barato já ta muito descoordenado
E desse jeito não vai dar
Então se você vir um tarado na escada
Lembre-se de mim
Um vira-lata emocionado
Lembre-se de mim
O seu travesseiro gelado
Lembre-se de mim
Um chá em cima da mesa
Lembre-se. Lembre-se de mim
Lembre-se de nós e a nuvem alaranjada
Lembre-se de nosso amor
Com as decisões que tomamos juntos
Das nossas músicas malucas
E esse talento de tomar a cena de assalto
Pagamos o preço, por não sermos medíocres
Lembre-se disso quando for falar mal de mim
Lembre-se da nuvem e da luz
Alaranjada no lustre do quarto.

É só o que eu respiro.

Todo mundo que ama, sente esse sentimento para ser correspondido.

Às vezes os meus dias são de par em par, é como amar a lua inacessível,
eu não amo ninguém, eu não quero ninguém, parece incrível, mas eu não amo.

Não amo ninguém especifico e é só o amor que eu respiro.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Os outros são os outros.

Já conheci muita gente
Gostei de algumas pessoas
Mas depois de você
Os outros são os outros
Ninguém pode acreditar
Na gente separado
Eu tenho mil amigos mas você foi
A melhor pessoa
Procuro evitar comparações
Entre flores e declarações
Eu tento te esquecer
A minha vida continua
Mas é certo que eu seria sempre sua
Quem pode me entender
Depois de você, os outros são os outros e só
São tantas noites em restaurante
Amores sem ciúme
Eu sei bem mais do que antes
Sobre mãos, bocas e perfumes
Eu não consigo achar normal
Meninas do seu lado
Eu sei que não merecem mais que um cinema
Com a melhor pessoa.
( Hoje eu sou sua, amanhã posso nem lembrar de você.)

Um sopro de esperança.

Quatro paredes fundas e longas, um lugar escuro, frio e silencioso, só o barulho de um sopro solitário e vazio, folhas arrastavam-se pelo chão e uma pequena luz branca e redonda no fim daquilo tudo.

Eu sentei e esperei, observei tudo cada pedaço, cada traço, uma esperança ainda me restava para sair daquela solidão mais outra parte de mim, me puxava para o pessimismo de não sair nunca dali. Sentei no chão frio e passei a pensar em tudo, na minha vida inteira desde onde eu me lembrava da minha infância até os últimos instantes, cada momento único, como cada momento conturbado, minha mente se dividiu na esperança e na derrota, se eu lutasse para chegar ao fim das quatro paredes a minha vida melhoraria? E se eu não lutasse por isso, perderia coisas boas na minha vida? Perguntas e mais perguntas surgiram na minha cabeça e um peso veio ao meu corpo como se eu não conseguisse levantar.

Uma derrota ou algumas derrotas na minha vida que não é tão longa assim, não vão me deixar de levantar desse chão frio e desse lugar escuro e sombrio, levantei-me daquele chão e andei até a luz redonda no fim daquelas paredes, chutei as folhas que se arrastavam pelo chão e cada vez mais vou chutar todas as folhas e olharei sempre pra luz, é ela que me levanta.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Brinquedos.

Escutei falar de um grande amigo que aquela pessoa tão cobiçada era como uma bola de gude, nunca tinha parado pra pensar nessa comparação. Mais o pior é que tudo que ele falou é a mais pura de verdade, é como se eu visse ela na minha frente mais não poderia tocar, como se fosse um vidro impedindo que eu tocasse no centro da bola de gude, no tão cobiçado centro da bolinha e na tão cobiçada garota.

Aquele amor que é como um brinquedo novo e só o queremos para nós, quando alguém se aproxima ou tenta brincar com ele, nós não gostamos e certamente brigamos por ele, seja por ciúmes ou posse do brinquedo.

Nunca parei para pensar em uma comparação tão certa, mas se você quer o tão cobiçado centro dessa tal bolinha ou o tão querido brinquedo, corre atrás um dia você quebra esse vidro essa barreira, afinal não há nada que nós queremos que não possamos conseguir.

Limite.

Quero entender porque em tudo eu chego ao meu limite, esse cansaço mental, psicológico, físico, essa insônia de tanto pensar, pensar em tudo, na vida, no relacionamento.
Outro dia pensei pra que isso tudo, pra que essa vontade de chegar ao limite, fazer tudo correndo com tempo corrido, com tempo apertado e no final?
Uma grande insônia, um amor não correspondido, problemas em família, problemas em convívio.

Ando de metro todos os dias e vejo milhares de pessoas falando em celulares com pressa e eu com a minha mochila pesada indo pra escola observando tudo, cada passo de cada um.
Mas parece que cada dia se arrasta, meu corpo está mais pesado, finjo sorrisos que não são meus, falta alguma coisa, não sei o que, às vezes tenho nojo de mim.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Coisas que eu sei. (eu sei (?))

Eu quero ficar perto de tudo que eu acho certo até o dia que eu mudar de opinião. Certo, certo? O que é realmente o certo? Do meu ponto de vista o certo não existe do que eu sei o que eu faço ou deixo de fazer ninguém precisa saber, eu vejo filme em pausas eu moro em um cenário eu entro e saio o tempo todo quando eu to afim.

Coisas que eu sei eu descobri sozinha, ninguém me entende todos que me escutam calados, mas não entendem minha bagunça, eu me entendo nela não quero mudar. Guardo tudo em uma caixa, em uma caixa imaginária da minha cabeça todas as lembranças boas ou ruins, pessoas que amo ou que não amo, essa caixa cada vez mais bagunçada mais eu repito eu entendo nela.

Os amores, as derrotas, os ciúmes, as brigas, os arrepios, os abraços de uma vida inteira são guardados pra sempre, eu sinto um carinho grande de varias pessoas mais ao mesmo tempo o vazio permanece, a pessoa pra estar do meu lado existe. Mais eu repito o vazio permanece.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Inconstância.

Uma fase complexa, uma fase cheia de ventos fortes e frios, uma fase gostosa, afinal sou feita de varias delas, confusas e misturadas, mais uma dose de fases? É claro que eu to afim. Não sei como vou estar amanhã mais provavelmente diferente de ontem e a cada dia mais diferente, alguns recriminam minha atitude, alguns não acompanham essa fase alguns não me entendem.

O ruim disso tudo é que algumas pessoas não acompanham sua instabilidade emocional, essa inconstância, uma hora frio outra hora quente, ninguém entende, falam que é loucura mais afinal a loucura é curiosa. O bom disso tudo é que na sua vida, monotonia não existe ela vai estar sempre diferente, sendo ou não sendo, fazendo ou não fazendo o ‘igual’ nunca permanece.

Eu sou... O que? Não consigo definir cada dia “Eu sou” alguma coisa.
Não nasci escrota e nem fui educada assim, a vida me ensino a ser, a me tornar.

Eu te ensino como ser bem melhor.

As pessoas mais “duronas”, as que mais se dizem fortes são as que mais precisam de ajuda, são as que mais precisam de pessoas que faça o bem, não se feche, não fique no seu quarto sem falar com ninguém, procure uma pessoa pra te fazer carinho, pra te escutar e você sabe que esse texto é pra você.

Deixa eu te ajudar, me deixa ficar perto, deixa eu te escutar, eu quero, quero muito, não agüento te ver mal, não agüento te ver deprimida, não quero isso pra você mesmo que eu não consiga ajudar, deixa só eu ficar perto.

De longe, quero te ver da esquina espiando você, só pra ter certeza que você está bem, só pra ver seu sorriso, mesmo que não fale comigo, só quero o seu bem, não tem pra mais ninguém.

sábado, 12 de setembro de 2009

De que cor?

Eu juro que eu vou lutar pelo o que eu quero, te prometi aquela
noite que não deixaria de fazer o que eu quero pelos outros, pelo
o que os outros vão falar ou achar, quero você, quero você, vou
lutar por você.

‘ Meu amor é branco, azul, amarelo e vermelho, de que cor é o amor? Meu amor é de toda cor.’

domingo, 6 de setembro de 2009

Eu, Ela e o Universo.

Eu olhava pra frente e via meu pé encostado no dela, olhava pra cima e via aquele lindo céu estrelado, no fundo aquela luz redonda batendo no mar e refletindo em nossos rostos que, aliás, combinou ainda mais com aqueles olhos lindos e profundos, encostava a mão ao lado esquerda do meu corpo e sentia a areia gelada da praia, encostava minha mão ao meu lado direito e sentia a pele dela uma sensação maravilhosa, parecia um veludo de tão macia.

O mundo parou naquele momento, olhava para o relógio e os ponteiros pararam de vez, minha cabeça, meus olhos tudo meu estava voltado para ela naquele momento. Eu, ela e o universo parado ao nosso redor.

Meu coração parecia tambores sofrendo com batidas fortes e angustiantes, pela nossa história tão rápida e que eu torcia para que fosse tão longa, se eu pudesse pela menos saber que ela sentia... Mais como? Se eu mal sabia o que eu estava sentindo naquele momento, meus sentimentos se embaralharam derrepente, é realmente inenarrável escrever ou falar o que senti naquele momento, diria quase que impossível.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Os ponteiros se movendo.

"Assim como as estações, as pessoas têm a habilidade de mudar. Não acontece com freqüência, mas quando acontece, é sempre para o bem. Algumas vezes leva o quebrado a se tornar inteiro de novo. Às vezes é preciso abrir as portas para novas pessoas e deixá-las entrar. Na maioria das vezes, é preciso apenas uma pessoa que tenha pavor de demonstrar o que sente para conseguir o que jamais achou possível. E algumas coisas nunca mudam. E que comece o novo jogo."